quarta-feira, 14 de março de 2012

Vendo Fiat Marea

Pessoal estou vendendo o meu Marea. O carro se encontra no Estado de São Paulo, mais precisamente na Zona Leste. O motivo da venda é que só tenho 2 vagas de garagem no condomínio e tenho 3 carros. As informações estão abaixo:

MAREA 2.4 20V AUTOMÁTICO 2003
COR CINZA ORIONE
TOTALMENTE REVISADO

PLACA FINAL 4

AR CONDICIONADO
ABS + EBD
TRAVAS E VIDROS ELÉTRICOS
RÁDIO ORIGINAL
ESPELHOS COM REGULAGEM ELÉTRICA
RETROVISOR FOTOCRÔMICO
AIR BAG DUPLO
BANCOS DE COURO
ALARME


VALOR: R$ 16.500,00 

É importante frisar que NÃO TENHO INTERESSE EM TROCA.
Interessados pelo carro, podem entrar em contato pelos números:
(11) 9872-6576 / (11) 9597-4899 / (11) 6837-8590 ou deixe um comentário no final desse post. Também estou disponível através do Twitter (@Manuauto).







sábado, 19 de novembro de 2011

A história das montadoras - Parte 1

Oi galera! Tenho certeza de que vocês já pararam pra perguntar o por quê de certas coisas. O post de hoje é sobre isso: a história de algumas montadoras. A origem dos nomes de algumas delas são bem interessantes e a gente nem imagina!
Como toda boa história japonesa, a origem da marca Mitsubishi é repleta de significados e culto aos seus ancestrais. Dizem que no século 19, um jovem comerciante local adquiriu três barcos a vapor para explorar antigas rotas comerciais entre a China e a Rússia. Com o passar dos anos, seu negócio foi se expandindo e sua empresa, crescendo. Em homenagem aos três velhos barcos, ele batizou a sua empresa de Mitsubishi, cujo nome deriva de dois termos: mitsu ("três") e hishi, um termo muito usado no Japão para descrever um tipo de diamante. Sua frota se tornou uma das maiores companhias de navegação de seu país e o jovem empreendedor resolveu expandir sua área de atuação, realizando construção naval em larga escala, exploração de minérios e construção de maquinário para indústrias.
Acesse o site da Mitsubishi e leia um pouco mais sobre essa história: http://www.mitsubishimotors.com.br/main.cfm/a-marca 
O site mostra até a evolução de sua logomarca, desde as primeiras até a atual.


A origem do nome Volkswagen, termo alemão traduzido ao pé da letra como "carro do povo", se deu na década de 30 na Alemanha nazista, com a criação do Fusca. A produção desse modelo foi uma tentativa de modernizar a indústria automobilística alemã, já que o carro possuía elementos inovadores e até revolucionários para a época, como por exemplo, o baixo centro de gravidade e as suspensões independentes, sem falar no preço extremamente acessível.
Em 1933, Adolf Hitler visitou o Salão Internacional do Automóvel em Berlim e viu no Fusca uma ótima oportunidade de propaganda do movimento nazista, que tinha como lema "Força Através da Alegria", cuja sigla, em alemão, era KdF; por isso, os primeiros protótipos do Fusca foram chamados de KdF-Wagen. Com a explosão da Segunda Guerra Mundial, os modelos foram usados como veículos militares.
Depois da Guerra, o carro mudou de nome e passou a ser conhecido como "Volkswagen" e sua produção não parava de crescer. Por isso, a fábrica Volkswagen se tornou um grande símbolo de recuperação e crescimento econômico e hoje é uma das montadoras mais importantes do mundo.


No dia 3 de novembro de 1911, a Chevrolet foi fundada pelo piloto e engenheiro suíço Louis-Joseph Chevrolet juntamente com o americano William Crapo Durant, que já havia administrado - aos trancos e barrancos - a Buick e a General Motors anteriormente. A logomarca foi escolhida por Durant numa visita à França, onde ele viu um símbolo semelhante estampado no papel de parede do quarto em que se hospedou, mas historiadores também admitem a escolha desse desenho como uma estilização da cruz suíça, sendo portanto uma homenagem à bandeira deste país.
Em 1915, Durant e Chevrolet discutiram e acabaram se desentendendo, o que levou o americano a comprar toda a parte de Chevrolet da empresa. Graças aos lucros que a empresa estava gerando, Durant conseguiu comprar de volta a General Motors e colocou a Chevrolet como uma subdivisão da GM.
Uma curiosidade sobre o William Durant: no início, ele era completamente cético em relação aos automóveis; achava que eram barulhentos, fedorentos e perigosos. Chegou a afirmar que não confiava num carro a ponto de deixar a sua filha sequer entrar em um. Parece que o dinheiro mudou bastante a opinião dele, né?




Em breve, contaremos a vocês a história de outras montadoras.
* Todas as imagens exibidas neste post foram retiradas do banco de imagens do Google e do site Wikipedia.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mulher no volante é perigo constante?

Oi, gente!
Acabei de ver um vídeo que fala sobre mulher no trânsito. Um vídeo feito por um homem e que, ainda por cima, é dono de uma oficina mecânica.
É fato que, quando o assunto é mecânica, a maioria das mulheres é leiga; eu me incluía nessa estatística. Apesar de isso já estar mudando aos poucos, uma oficina não é o tipo de local onde você vai encontrar um grupo de amigas trocando uma ideia. Nesse ponto, concordo com o autor do vídeo (só nesse, pelo visto).

Depois dessa colocação, bastante pertinente, diga-se de passagem, começa o show.

Ele acha que mulher só tira habilitação pra conquistar sua independência, ir ao trabalho, enfim, mostrar que é capaz de fazer isso. Traduzindo: tira por necessidade. Mas eu pergunto ao excelentíssimo autor do vídeo: ô bem, você tirou a sua habilitação por qual motivo, senão a necessidade? Claro, porque ninguém pode dirigir sem estar habilitado e foi pra isso que o senhor tirou a sua: pra não depender do pai ou da mãe quando quiser ir a algum lugar.

Posteriormente, ele diz que os homens dirigem melhor porque são apaixonados por carro e que essa paixão começa desde pequeno, quando o pai apresenta o carro ao filho adolescente. Olha, todo mundo sabe que, nesse país, menores de 18 anos são proibidos de dirigir. Portanto, se você dirige desde os 12, você é um criminoso, no sentido literal da palavra. Enquanto as meninas estão brincando de bonecas com as amigas, os pais estão ensinando aos filhos "HOMENS COM H" (palavras do dono do vídeo) a serem criminosos. E você ainda se orgulha disso? Eu teria vergonha de uma coisa dessas. E não é questão de ser politicamente correta, é questão de ter educação. Se todo mundo fosse educado, desde pequeno, a ter caráter, hoje não estaríamos vendo as barbaridades que vemos no mundo (e aqui, não falo de trânsito ou de machismo, mas de vivência como um todo).

Aliás, falando em vivência, um comentário bem interessante me chamou a atenção nesse vídeo. Mesmo sendo em tom de brincadeira, ele fala que os homens que são apaixonados por carro são os que são os melhores maridos. Eu confesso que adoraria saber se este senhor em questão é casado ou não; e se for, juro que adoraria trocar uma ideia com a excelentíssima esposa.
Porque pensa comigo... um cara curte ficar lustrando o carro o tempo todo ou fuçando no motor, se melecando de graxa e dá o maior xilique porque a namorada/esposa/ficante entra no carro com o pé sujo de terra... ou pior: molhado, naquele tapete de tecido bonitão, ou porque fecha a porta do carro igual porta de geladeira.
A meu ver, um sujeito desse equivale àquela esposa ranzinza que reclama quando o marido desarruma a casa, deixa a toalha molhada em cima da cama, come e não joga fora a embalagem, faz a barba e emporcalha a pia do banheiro, e por ai vai. Ninguém gosta de exageros.
Só para deixar registrada uma curiosidade pessoal, os melhores maridos que eu conheço, do tipo que está sempre presente, que se preocupa com a esposa e que dá carinho sem esperar nada em troca, ou não têm carro, ou têm e só sabem ligá-lo, dirigi-lo e acabou.

Mas o espetáculo não acaba com o fim do vídeo. Sim, porque existe uma legião de seguidores que compartilham as mesmas opiniões, o que é normal. Mas eis que me deparo com um comentário maldoso, de um outro rapaz, aconselhando o autor a tomar cuidado da próxima vez que for ao shopping, pra não ser agredido depois de ter publicado esse vídeo na web. Fiquei constrangida com esse comentário porque eu sou mulher e não suporto shopping, acreditam? Ah, gente, vamos acabar com isso, né? Existe muita mulher fútil SIM, mas pra que generalizar, hein?

E um outro rapazote comentou que está provado - cientificamente, ainda por cima (?) - que mulheres têm menor noção de espaço que homens. Eu fiquei confusa agora, porque a porcentagem de arquitetas é infinitamente maior que a de arquitetos, e arquitetos "HOMENS COM H", hein! E bom, não acho que eu precise explicar, mas só por desencargo de consciência, um profissional de arquitetura é especialista em criar, modificar e transformar espaços, sejam eles quais forem. Porque existem mais arquitetas do que arquitetos, então?

Sinceramente? Acho que o senhor que fez esse vídeo foi muito infeliz na maioria das colocações que fez. Mesmo jurando de pé junto que não está sendo machista, está. Acorda, né gente. No trânsito, você tem que ser competente, e não competidor. 
E não é porque muitas mulheres não entendem de mecânica que elas são piores do que você ao dirigir. Por um acaso, você sabe quantos e quais músculos do seu corpo estão trabalhando quando você está jogando futebol com os amigos?
Larga o cabresto, né gente...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Conhecendo as leis de trânsito - Pedestres

Oi, pessoal!
Aqui no Brasil, todo mundo reclama de tudo mas são poucos os que sabem como e porque devemos reclamar. Pensando nisso, vou começar a escrever sobre o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), já que é obrigação de todo cidadão conhecer as leis que regem o nosso país.
No trânsito não é diferente. A gente até estuda essa legislação quando vai tirar a CNH, mas estuda só pra passar no teste e acabou. Duas semanas depois, ninguém lembra de mais nada. (Sim, a carapuça também me serviu nessa.)
Então, vamos lá.

Como agora está em alta falar sobre pedestres, vou fazer um resumão do Capítulo IV, que trata exatamente dos pedestres e dos condutores de veículos não motorizados.
No próprio título desse capítulo, já existe uma informação importante: pedestres e condutores de veículos não motorizados estão na mesma categoria perante as leis de trânsito! Significa dizer que um ciclista, por exemplo, ao andar desmontado, ou seja, carregando a bicicleta a pé, DEVE andar em cima da calçada e não na rua, junto ao meio-fio.
Agora, imagine a seguinte situação, porque eu sei que você já passou por isso. Você para num sinal vermelho e a galera começa a atravessar. Mas o semáforo dos pedestres está fechando e a pobre velhinha ainda está chegando no meio da faixa. O sinal abre pra você. O que você faz? 
a) Buzina pra ela se apressar, afinal de contas, você está super atrasado e o mundo gira em torno do rei dentro da sua barriga;
b) Engata a marcha e fica ameaçando andar, naquele famoso vai e vem, pra cair a ficha da senhorinha e ver se ela resolve voltar e esperar a próxima fase do semáforo pra atravessar;
c) fica pianinho, esperando todo mundo terminar de atravessar em segurança para, só então, você sair do lugar.
Gente, é lei: se o semáforo dos pedestres fechar e ele já estiver realizando a travessia, mesmo que abra pra você, você tem que esperar todo mundo acabar de atravessar. Nem ele pode voltar, nem você pode ameaçá-lo de alguma forma. Uma vez iniciada, a travessia deve ser concluída, da forma mais rápida e segura possível, sempre na direção perpendicular ao fluxo da via.
É bom frisar que esse caso que eu citei só vale quando houver o semáforo exclusivo dos pedestres. Ainda assim, quando não há, a prioridade é sempre dele, mas ele deve levar em conta o momento mais seguro para poder atravessar e, mesmo assim, isso só pode acontecer se o pedestre tiver certeza de que não vai atrapalhar o trânsito de maneira nenhuma.
É o art. 69 que trata das travessias. Aliás, esse assunto tem sido bem polêmico, pelo menos em São Paulo, onde a Prefeitura vem realizando campanhas para conscientizar os motoristas a respeitarem a faixa de pedestres. Segundo esse artigo, o pedestre deve usar a faixa (!!!!) sempre que houver uma a pelo menos 50 metros de distância. Gente, um quarteirão tem, em média, 100 metros de comprimento. Se você estiver na metade desse quarteirão e quiser atravessar para o outro lado da rua, faça um favor à sua segurança e cumpra uma lei de trânsito: vá até a esquina mais próxima e atravesse na faixa!
Para encerrar, deixo o parágrafo 6º do artigo 68 para refletirmos. Ele diz que "onde houver obstrução da calçada (...) o órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida sinalização e proteção para circulação de pedestres". E aí, você vê isso acontecer na sua cidade? (reticências infinitas...)